dbo:abstract
|
- La Operación Gisela (alemán: Unternehmen Gisela) fue el nombre en clave para una operación militar en Alemania durante la Segunda Guerra mundial. Gisela fue diseñada como una operación de intruso aérea para apoyar el sistema de defensa aéreo alemán en sus batallas nocturnas con el Mando de Bombardero de la RAF en la campaña de la Defensa del Reich. Fue la última operación importante lanzada por la Luftwaffe Nachtjagdgeschwader (Unidad de caza nocturna) durante el conflicto. Hacia marzo de 1945 la Luftwaffe había perdido la superioridad aérea en todos los frentes. Las fuerzas aéreas occidentales mantenían la supremacía aérea sobre el Reich Alemán y el resto del territorio ocupado. Las ciudades industriales alemanas eran ahora sometidas a un intenso bombardeo que causaba un gran daño en el esfuerzo de guerra alemán. Las Fuerzas Aéreas del Ejército de los Estados Unidos atacaban durante el día, mientras que el Comando de Bombardeo Nocturno de la RAF operada por la noche. Los ejércitos aliados habían logrado alcanzar las fronteras alemanas anteriores a la guerra y estaban ocupando algunas ciudades alemanas. En el Frente occidental la derrota en Normandía y el avance Aliado, tuvo consecuencias significativas para la capacidad de la Luftwaffe para defender Alemania de los ataques nocturnos de los británicos. La Línea Kammhuber — un sistema de defensa aérea alemán—que se había extendido por las zonas ocupadas de Francia, Bélgica y Los Países Bajos, y su red de aviso temprano estaban destruidos. Junto con los reveses en el campo de batalla estaba la incapacidad de la Luftwaffe para entrenar tripulaciones experimentadas en cazas nocturnos. Esto estuvo exacerbado por la escasez de combustible que en este punto en la guerra había contribuido al derrumbamiento de programas de entrenamiento y ha dejar a unidades de combate en tierra. Igualmente serio era la amenaza provocada por los De Havilland DH.98 Mosquito de la RAF, cazas nocturnos de intrusión aérea que operaban en Alemania. Para dificultar las operaciones británicas, algunos de los comandantes experimentados en cazas nocturnos y pilotos sugirieron retomar las operaciones de intrusión aérea sobre Inglaterra. En 1940–41, los pilotos de cazas nocturnos alemanes, careciendo de radares a bordo de sus aeronaves y medios para localizar estas sobre Alemania, habían hecho incursiones de intruso contra bases de bombarderos británicos para atacar bombarderos de la RAF cuando intentaban aterrizar. Adolf Hitler había ordenado un cese de estas actividades para propaganda y las razones prácticas pero estas operaciones habían tenido un éxito razonable en 1941 y se sentía que podían volver a hacerlo otra vez. Hermann Göring, comandante en jefe de la Luftwaffe, ordenó la operación. Los alemanes esperaron para una oportunidad de empezar la operación de intruso y una apareció en la noche del 3 al 4 de marzo de 1945, cuándo el Comando de Bombarderos atacó objetivos en la Alemania occidental. La operación falló para conseguir los resultados esperados; el éxito obtenido del ataque no compensó los costes de esta. (es)
- Operation Gisela (German: Unternehmen Gisela) was the codename for a German military operation of the Second World War. Gisela was designed as an aerial intruder operation to support the German air defence system in its night battles with RAF Bomber Command during the Defence of the Reich campaign. It was the last major operation launched by the Luftwaffe Nachtjagdgeschwader (Night Fighter Wings) during the conflict. By March 1945 the Luftwaffe had lost air superiority over all fronts. Western Allied Air Forces held air supremacy over the German Reich and remaining German-occupied territory. German industrial cities were now subjected to intensive bombardment which inflicted enormous damage on the German war effort. The United States Army Air Forces attacked by day, while RAF Bomber Command operated by night. Allied armies had also reached the pre-war German territorial borders and now occupied some German towns and cities. In the West the defeat in Normandy and the Allied advance across Western Europe had significant consequences for the Luftwaffe's ability to defend Germany from British night attacks. The Kammhuber Line—German air defence system—which had extended through occupied France, Belgium and the Netherlands was now broken and much of its early warning network had been lost. Along with the battlefield reverses was the inability of the Luftwaffe to produce enough experienced night fighter crews which was exacerbated by the crippling shortage of fuel at this stage in the war which contributed to the collapse of training programs and grounded combat units. Equally serious was the threat posed by RAF de Havilland Mosquito night fighter intruders operating over Germany. To hamper British operations, a number of experienced night fighter commanders and pilots suggested restarting intruder operations over England. In 1940–41, German night fighters, lacking airborne radar sets and a means to locate them over Germany, had flown intruder sorties against British bomber bases to attack RAF bombers as they tried to land. Adolf Hitler had ordered a cessation of these activities for propaganda and practical reasons but these operations had met with reasonable success in 1941 and it was felt they might do so again. Hermann Göring, commander-in-chief of the Luftwaffe, sanctioned the operation. The Germans waited for an opportunity to begin the intruder operation and one presented itself on the night of the 3/4 March 1945, when Bomber Command attacked targets in western Germany. The operation failed to achieve the results hoped for; the success of the attacking force were not commensurate with the losses sustained. (en)
- Operação Gisela (em alemão: Unternehmen Gisela) foi o nome de código de uma operação militar da Alemanha Nazi, levada a cabo pela Luftwaffe, durante a Segunda Guerra Mundial. Gisela foi designada como uma operação de intrusão aérea para apoiar o sistema de defesa aérea alemã na campanha de defesa aérea noturna contra o Comando de Bombardeiros da RAF, uma das fases da campanha da Defesa do Reich. Foi a última operação lançada pelas unidades de combate noturno (Nachtjagdgeschwader) da Luftwaffe durante o conflito mundial. Em Março de 1945 a Luftwaffe já havia perdido a superioridade aérea em todas as frentes. As forças aéreas dos aliados ocidentais conseguiram alcançar a supremacia aérea sob os céus da Alemanha e do que restava dos territórios ocupados. As cidades industriais alemãs estavam agora sujeitas a intensos bombardeamentos que infligiam enormes danos no esforço de guerra alemão. As Forças Aéreas do Exército dos Estados Unidos atacavam de dia, enquanto os britânicos atacavam de noite. Os exércitos aliados também já haviam alcançado as fronteiras nacionais da Alemanha e já ocupavam algumas cidades alemãs. No ocidente a derrota na Normandia e o avanço aliado através da Frente Ocidental prejudicou consideravelmente a capacidade da Luftwaffe em defender a Alemanha dos ataques nocturnos britânicos. A Linha Kammhuber, o sistema de defesa aérea dos alemães, que se estendia pela França, Bélgica e Holanda, estava agora completamente desmantelada e grande parte da sua eficácia havia sido neutralizada. Juntamente com a falta de eficácia do sistema de defesa aérea, a Luftwaffe estava a ficar incapaz de produzir experientes tripulações de combate noturno; a situação só piorava com a falta de combustível nesta fase da guerra, que impedia que houvesse programas de treino capazes de formar, de maneira decente, tripulações aéreas. Uma ameaça igualmente letal eram as investidas dos aviões britânicos De Havilland Mosquito que, de noite, faziam incursões pela Alemanha para destruir uma série de alvos. Numa tentativa desesperada para melhorar a situação e dificultar as operações britânicas, uma série de comandantes experientes em combate noturno, juntamente com uma série e pilotos, sugeriram a realização de operações de intrusão aérea no espaço aéreo da Inglaterra. Em 1940-41, os caças nocturnos alemães, sem equipamentos de radar, haviam voado até às bases de bombardeiros britânicos numa tentativa de destruir tantos bombardeiros quanto possível. Adolf Hitler ordenou o cessar desta atividade por motivos práticos e de propaganda, apesar de estas operações terem tido um sucesso considerável em 1941. Hermann Göring, comandante-em-chefe da Luftwaffe, sancionou a operação. Os alemães esperaram por uma oportunidade para começar a operação de intrusão aérea e, na noite de 3/4 de Março de 1945 surgiu uma oportunidade, quando o Comando de Bombardeiros da RAF atacou alvos na Alemanha Ocidental. A operação não conseguiu alcançar os resultados esperados, pois as baixas infligidas no inimigo não foram suficientemente superiores às baixas sustidas pela Luftwaffe. (pt)
|