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- The Campanha da Legalidade (Portuguese for Legality Campaign; also known as Legalidade) was a civil and military mobilization in 1961 to ensure the inauguration of João Goulart as President of Brazil, overturning the veto of the Armed Forces' ministers to the legal succession of President Jânio Quadros, who had resigned, to then-Vice President Goulart. It was led by the governor of Rio Grande do Sul, Leonel Brizola, allied with the commander of the III Army, General . On August 25, 1961, while Goulart was leading a Brazilian trade mission to the People's Republic of China, President Jânio resigned. The decision is still not understood, but it was probably a political maneuver to return with increased powers, overcoming the political impasse he had with Congress. It was expected that, with the rejection of his vice-president – elected from a different ticket, due to a peculiarity of the political system at the time – the anti-communist military, which had already rejected Goulart, together with popular pressure, would reverse the resignation. However, the maneuver failed and Jânio left the country. In his place was the interim president of the Chamber of Deputies, Ranieri Mazzilli, but the real power remained in the hands of the military ministers, Marshal , of the War, Vice-Admiral , of the Navy, and Air Brigadier , of the Air Force. Constituting in practice a junta, the three broke the legal order and vetoed the vice-president's inauguration, demanding that new elections be called. This veto is characterized as an attempted coup d'état by many historians. Carlos Lacerda, governor of Guanabara, agreed with the veto, but the ministers did not have enough backing in society and the Armed Forces, encountering opposition in demonstrations, strikes and the positions of political figures and organizations. The governors of Goiás, , and Rio Grande do Sul, Brizola, adopted the cause of presidential succession according to the . Brizola mobilized the population, the Military Brigade of Rio Grande do Sul and the radio stations, constituting the "Chain of Legality" to dominate national public opinion. The III Army, headquartered in Porto Alegre, as well as the V Air Zone, were subordinated to the Brazilian Army and Brazilian Air Force commands and came to an imminent confrontation with the state government, but on August 28 General Machado Lopes broke with his superiors and turned the powerful land force in the south of the country over to the legalist side. The southern legalists and the forces loyal to the military ministers prepared military operations against each other. On one side troops followed the southern coast and northern border of Paraná, and on the other side a land invasion force was formed against the south, the "Cruzeiro Division," and a naval task force headed by the airship (aircraft carrier) Minas Gerais. The military was divided, and morale for an invasion against the south was limited. The crisis thus brought the country to the brink of civil war, but was resolved before any confrontation. The conciliatory solution found was parliamentarianism, which would allow Goulart to take office, but with limited powers. Arriving in Brazil via Porto Alegre on September 1, Goulart's last obstacle was the plan by nonconformist officers to shoot down his plane as he flew to Brasilia, , but he managed to take office on September 7, concluding the objective of the Campaign and the failure of the military ministers' veto. Parliamentarianism was reversed in 1963. The crisis of Jânio Quadros' resignation and the veto of succession for Goulart are among the crises of the Populist Republic that preceded the 1964 coup d'état, along with 1954 (the end of Getúlio Vargas) and 1955 (succession for Juscelino Kubitschek, guaranteed by the ). The 1961 crisis precedes 1964 and is even called its "dress rehearsal". (en)
- La Campaña de la Legalidad en Brasil o Red de la Legalidad fue una movilización política que ocurrió entre los días 25 de agosto de 1961 a 7 de setiembre de 1961, cuyo centro fue la ciudad de Porto Alegre, la sede del gobierno del estado de Río Grande del Sur. Su jefe y creador fue el entonces gobernador Leonel Brizola. Su meta era garantizar el derecho del vicepresidente João Goulart de asumir la presidencia de Brasil como se preveía en la constitución, después de la renuncia del presidente Jânio Quadros. João Goulart, también conocido como Jango, estaba fuera de Brasil en una viaje internacional por Asia, lo que impidió que asumiera inmediatamente la presidencia, pues en los términos constitucionales brasileños vigentes en la época, tenía que encontrarse en territorio brasileño para asumir la presidencia. De pronto, después de la renuncia de Jânio Quadros, los ministros jefes de las fuerzas armadas brasileñas hacen un comunicado afirmando que no aceptaban que Jango asumiese la presidencia, y que en caso de intentar volver al país para obtener su derecho, ocurriría una reacción armada. Brizola entonces tomó para sí la tarea de organizar una reacción popular por medio de transmisiones diarias de la estación de la Radio Guaíba de Porto Alegre, para que la población tuviese conocimiento de que un posible golpe de Estado estaba en curso. Otras estaciones de radio como la Rádio Brasil Central de Goiânia y la Rádio Clube de Blumenau pasaron a transmitir la programación de la Rádio Guaíba con el pasar de los días. El término de la movilización ocurrió solamente cuando Jango asume la presidencia después de un acuerdo parlamentario para cambiar el sistema político brasileño al Parlamentarismo. (es)
- La Campagne pour la légalité au Brésil est le nom d’une forte mobilisation populaire qui commence le 25 août 1961 pour empêcher un coup d’État militaire, lors de la renonciation à la présidence de la République de Jânio Quadros. (fr)
- A Campanha da Legalidade (também conhecida como Legalidade) foi uma mobilização civil e militar em 1961 para garantir a posse de João Goulart como Presidente do Brasil, derrubando o veto dos ministros das Forças Armadas à sucessão legal do presidente Jânio Quadros, que tinha renunciado, ao então vice-presidente Goulart. Foi liderada pelo governador do Rio Grande do Sul, Leonel Brizola, aliado ao comandante do III Exército, general José Machado Lopes. A crise resultou na negociação do parlamentarismo como novo sistema de governo do país. Em 25 de agosto de 1961, enquanto Goulart liderava uma missão comercial brasileira na República Popular da China, o presidente Jânio renunciou. A decisão até hoje não é compreendida, mas provavelmente foi manobra política para retornar com poderes aumentados, superando o impasse político que tinha com o Congresso. O esperado era que com a rejeição a seu vice — eleito por uma chapa diferente, por peculiaridade do sistema político da época — os militares anticomunistas que já tinham rejeição a Goulart, junto à pressão popular, reverteriam a renúncia. Entretanto a manobra falhou e Jânio saiu do país. Em seu lugar assumiu interinamente o presidente da Câmara dos Deputados, Ranieri Mazzilli, mas o poder real ficou nas mãos dos ministros militares, o marechal Odílio Denys, da Guerra, vice-almirante Sílvio Heck, da Marinha, e brigadeiro do ar Gabriel Grün Moss, da Aeronáutica. Constituindo na prática uma junta, os três romperam a ordem jurídica e vetaram a posse do vice-presidente, pretendendo que se convocassem novas eleições. Esse veto é caracterizado como tentativa de golpe de Estado por diversos historiadores. Carlos Lacerda, governador da Guanabara, concordava com o veto, mas os ministros não tinham respaldo suficiente na sociedade e nas Forças Armadas, encontrando oposição em manifestações, greves e posições de figuras políticas e organizações. Os governadores de Goiás, Mauro Borges Teixeira, e do Rio Grande do Sul, Brizola, adotaram a causa da sucessão presidencial de acordo com a Constituição. Brizola mobilizou a população, a Brigada Militar do Rio Grande do Sul e as emissoras de rádio, constituindo a "Cadeia da Legalidade" para dominar a opinião pública nacional. O III Exército, sediado em Porto Alegre, chegou a uma iminência de confronto com o governo estadual, mas em 28 de agosto o general Machado Lopes rompeu com seus superiores e passou a poderosa força terrestre no sul do país para o lado legalista. Os legalistas do sul e as forças leais aos ministros militares prepararam operações militares uns contra os outros. De um lado tropas seguiam ao litoral sulista e fronteira norte do Paraná, e de outro foram formados uma força de invasão terrestre contra o sul, a "Divisão Cruzeiro", e uma força-tarefa naval encabeçada pelo navio-aeródromo (porta-aviões) Minas Gerais. Os militares estavam divididos, e a moral para uma invasão contra o sul era limitada. A crise assim levou o país à beira da guerra civil, mas foi solucionada antes de qualquer confronto através do parlamentarismo, que permitiria a posse de Goulart, mas com poderes limitados. Ele teve como último obstáculo o plano de oficiais inconformados de abater seu avião quando seguisse para Brasília, a Operação Mosquito, mas conseguiu tomar posse em 7 de setembro, concluindo o objetivo da Campanha. O parlamentarismo foi revertido em 1963. A crise da renúncia de Jânio Quadros e o veto à sucessão para Goulart figuram entre as crises da República Populista que precederam o Golpe de Estado de 1964, junto a 1954 (fim de Getúlio Vargas) e 1955 (sucessão para Juscelino Kubitschek, garantida pelo Movimento de 11 de Novembro). A crise de 1961 é antecedente de 1964 e mesmo chamada de seu "ensaio geral". (pt)
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- La Campagne pour la légalité au Brésil est le nom d’une forte mobilisation populaire qui commence le 25 août 1961 pour empêcher un coup d’État militaire, lors de la renonciation à la présidence de la République de Jânio Quadros. (fr)
- The Campanha da Legalidade (Portuguese for Legality Campaign; also known as Legalidade) was a civil and military mobilization in 1961 to ensure the inauguration of João Goulart as President of Brazil, overturning the veto of the Armed Forces' ministers to the legal succession of President Jânio Quadros, who had resigned, to then-Vice President Goulart. It was led by the governor of Rio Grande do Sul, Leonel Brizola, allied with the commander of the III Army, General . (en)
- La Campaña de la Legalidad en Brasil o Red de la Legalidad fue una movilización política que ocurrió entre los días 25 de agosto de 1961 a 7 de setiembre de 1961, cuyo centro fue la ciudad de Porto Alegre, la sede del gobierno del estado de Río Grande del Sur. Su jefe y creador fue el entonces gobernador Leonel Brizola. Su meta era garantizar el derecho del vicepresidente João Goulart de asumir la presidencia de Brasil como se preveía en la constitución, después de la renuncia del presidente Jânio Quadros. João Goulart, también conocido como Jango, estaba fuera de Brasil en una viaje internacional por Asia, lo que impidió que asumiera inmediatamente la presidencia, pues en los términos constitucionales brasileños vigentes en la época, tenía que encontrarse en territorio brasileño para as (es)
- A Campanha da Legalidade (também conhecida como Legalidade) foi uma mobilização civil e militar em 1961 para garantir a posse de João Goulart como Presidente do Brasil, derrubando o veto dos ministros das Forças Armadas à sucessão legal do presidente Jânio Quadros, que tinha renunciado, ao então vice-presidente Goulart. Foi liderada pelo governador do Rio Grande do Sul, Leonel Brizola, aliado ao comandante do III Exército, general José Machado Lopes. A crise resultou na negociação do parlamentarismo como novo sistema de governo do país. (pt)
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