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- Opération Bison was a French military operation in Chad from 1969 to 1972. Chad was a former French colony that had become independent in 1960. In 1965 the Chadian Civil War erupted, and a year later the FROLINAT, an insurgent group, was formed to overthrow the Chadian President François Tombalbaye. By 1968 the revolt had extended to most of the country, and the FROLINAT could count on roughly 3000 men. This forced Tombalbaye to ask in 1968 for help from the French President Charles de Gaulle, counting on the military accords between the two countries. The Defence Accord was signed on August 15, 1960, and the Assistance Militaire Technique (AMT) accord, was signed May 19, 1964. Originally France limited itself to providing logistic support to the Chadian Armed Forces but, when it became clear the situation was not improving, De Gaulle reluctantly started Operation Bison on April 14, 1969, sending 3,000 well-equipped French soldiers against the ragtag FROLINAT forces. Among the conditions for the French help was the acceptance by Tombalbaye of an (MRA), to reform the army and the civil service and propose radical changes to the government's policies. The command of the operation was at first given to General Michel Arnaud, a former companion of General Philippe Leclerc. Tombalbaye immediately attempted to dictate the mission of the Operation to him. For example, on one occasion, Tombalbaye summoned Arnauld to a meeting of the Defence Council and ordered him to eliminate all Arabs living at N'Goura, a locality not far from the capital Fort-Lamy, because they didn't deserve to be called Chadians. Arnaud bluntly answered: "I am a French general and will not engage in genocide". A moment of silence followed, after which Tombalbaye ordered the general to take the first flight to France. Arnold's replacement in September, General , got on better with Tombalbaye. The French were militarily successful, constantly defeating the rebels. This, with the reforms of the MRA, contributed to the relative calm of 1970 and 1971, especially in central and eastern Chad, where the French concentrated themselves. By 1971 the rebels were for the most part active only in isolated pockets in the Tibesti, and Cortadellas himself admitted that the Toubou could not be fully submitted, when he said: "I believe we should draw a line below [the Tibesti Region] and leave them to their stones. We can never subdue them." The French used tactics against the insurgents that emphasized the use of air power for ground support, similarly to what the United States was doing in those years in Vietnam. This helped the French win every engagement with the rebels, and their 20 mm helicopter-mounted cannons were especially useful. In July 1971 the French ceased direct military involvement, and on August 28, 1972, the operation was officially considered ended, as symbolized by the departure that day of Cortadellas, with most of the troops. Cortadellas' place in Chad was taken by the General J.-H. Auffray, with a single regiment of French Marines stationed in the capital and 600 army advisors, deployed in Chadian uniforms. The operation cost the lives of 50 Frenchmen (among them Cortadellas' son), but failed to destroy the insurgency, which promptly took on new vigor when the French departed. Auffray remained in command until October 1974, when he was replaced. In 1975 all remaining French were forced to leave Chad, because of a crisis in Franco-Chadian relations generated by the . French troops returned three years later with Opération Tacaud, again to save the government from the FROLINAT. (en)
- L'opération Bison est une opération militaire française qui s'est déroulée entre 1969 et 1972 au Tchad. Elle voit l'engagement de 2 000 soldats français. À la fin de l'année 1970, la région du Borkou-Ennedi-Tibesti (BET) est la préoccupation première du commandement français, puisque l'aide libyenne aux rebelles ne fait que s'accentuer. Cela débouche sur une opération d'envergure destinée à assainir cette région afin de faciliter le maintien de l'armée tchadienne après le retrait des forces françaises. Elle est dirigée par le colonel Gagnaux, commandant le 6e régiment interarmes d'outre-mer (RIAOM), qui dispose de plus d'un millier d'hommes et de renforcements supplémentaires, d'appui aérien et de moyens de commandement. Elle se déroule du 11 janvier au 10 mars et sera reprise sous d'autres noms en octobre puis en février - mars 1972. La technique employée est celle de la contre-insurrection. Même si les bandes rebelles ne sont pas détruites, le FROLINAT bénéficiant toujours d'un soutien libyen important, les forces franco-tchadiennes parviennent à ouvrir des itinéraires à la circulation et démontrent qu'aucune zone n'est hors d'atteinte de leur action. Parallèlement, l'intervention française a d'ores et déjà permis de rétablir l'autorité de l'État tchadien. En raison du volume important des pertes françaises, 50 morts en 3 ans, l'EMFT (état major franco-tchadien) est dissous et la présence française se réduit progressivement. Dès juillet 1971, le ministre français des Affaires étrangères Maurice Schumann se déclare en faveur du retrait des troupes françaises ; l'opération se termine en août 1972 lors de la visite du Président Pompidou au Tchad. (fr)
- Operação Bison (em francês: Opération Bison) é o nome dado à operação militar francesa no Chade nos anos 1969-1972. O Chade era uma ex-colônia francesa que se tornou independente em 1960. Em 1965 estourou a Guerra Civil Chadiana e, um ano depois, a Frente de Libertação Nacional do Chade (FROLINAT), um grupo insurgente, foi formado para derrubar o presidente do Chade, François Tombalbaye. Em 1968, a revolta havia se estendido para a maior parte do país, e a FROLINAT podia contar com cerca de 3.000 homens. Isso obrigou Tombalbaye a pedir em 1968 a ajuda do presidente francês Charles de Gaulle, contando com os acordos militares entre os dois países; em primeiro lugar, pelo Acordo de Defesa assinado em 15 de agosto de 1960 e, em segundo lugar, pelo acordo de Assistência Técnica Militar, assinado em 19 de maio de 1964. Originalmente, a França se limitava a fornecer apoio logístico às Forças Armadas Chadianas, mas, quando ficou claro que a situação não estava melhorando, De Gaulle relutantemente iniciou em 14 de abril de 1969, uma operação militar, enviando 3.000 soldados franceses bem equipados contra as forças desorganizadas da FROLINAT. Entre as condições para a ajuda francesa estava a aceitação por Tombalbaye de uma Missão de Reforma Administrativa, que deveria reformar o exército e o serviço público e propor mudanças radicais nas políticas do governo.. O comando da operação foi inicialmente entregue ao General , ex-companheiro do General Philippe Leclerc. Tombalbaye imediatamente tentou ditar-lhe a missão da Operação; por exemplo, é relatado que em uma ocasião, Tombalbaye convocou Arnauld para uma reunião do Conselho de Defesa e ordenou-lhe que eliminasse todos os árabes que viviam em N'Goura, uma localidade não muito longe da capital , porque não mereciam ser chamados de chadianos. Arnaud questionou sem rodeios "Sou um general francês e não vou me envolver em genocídio". Seguiu-se um momento de silêncio, após o qual Tombalbaye ordenou ao general que pegasse o primeiro voo para a França. Essas tensões levaram à substituição de Arnaud em setembro pelo general Edouard Cortadellas, que adaptou-se melhor com Tombalbaye. Os franceses foram bem-sucedidos militarmente, derrotando constantemente os rebeldes. Isso, juntamente com as reformas, contribuiu para a relativa calma de 1970 e 1971, especialmente no centro e leste do Chade, onde os franceses se concentraram. Em 1971, os rebeldes estavam em sua maioria ativos apenas em bolsões isolados no , e o próprio Cortadellas admitiu que os tubus não poderiam ser totalmente submetidos, quando disse: "Acredito que devemos traçar uma linha abaixo [da região de Tibesti] e deixá-los com suas pedras. Nunca poderemos subjugá-los." Os franceses usaram contra os insurgentes táticas que enfatizavam o uso do poder aéreo para apoio terrestre, à semelhança do que os Estados Unidos estavam fazendo naqueles anos no Vietnã. Isso ajudou os franceses a vencer todos os confrontos com os rebeldes, e especialmente úteis foram seus canhões de 20 mm montados em helicópteros. Em julho de 1971 os franceses cessaram o envolvimento militar direto e, em 28 de agosto de 1972, a operação foi considerada oficialmente encerrada, conforme simbolizado pela partida no mesmo dia de Cortadellas, com a maior parte das tropas. O lugar de Cortadellas no Chade foi ocupado pelo General J.-H. Auffray, com um único regimento francês de fuzileiros navais estacionado na capital e 600 conselheiros do exército, que foram implantados em uniformes chadianos. A operação custou a vida de 50 franceses (entre os quais estava o filho de Cortadellas), mas falhou em destruir a insurgência, que prontamente ganhou novo vigor quando os franceses partiram. Auffray deveria permanecer no comando até outubro de 1974, quando foi substituído. Em 1975, todos os franceses restantes foram forçados a deixar o Chade, devido a uma crise nas relações franco-chadianas gerada pelo caso Claustre. As tropas francesas voltariam três anos depois com a Operação Tacaud, novamente para salvar o governo chadiano dos rebeldes da FROLINAT. (pt)
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