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- David Drew Zingg (December 14, 1923 – July 28, 2000) was an American photographer and journalist. He spent nearly forty years in Brazil (mostly split between Rio de Janeiro and São Paulo), beginning in 1964, becoming an important figure in the cultural life of the both cities and the bossa nova movement of the 1960s. David Zingg was born in Montclair, New Jersey on December 14, 1923. He studied at Columbia University in New York City, majoring in history and literature, where he later gave classes in journalism. He worked in the newsroom of NBC, and volunteered for the U.S. Army Air Force in the Second World War. He was based in England. After he was grounded, he became a war correspondent in France and Germany for the . Zingg was married to Elizabeth Foulk c.1950. Together they had three sons, Peter (b. 1951), Christopher (b. 1955), and Drew (b. 1957). The couple divorced in 1968.During 1950 to 1952 he was the editor of the United Fruit Company house organ Unifruitco.In New York City, Zingg was an editor, writer and reporter for Look and Life magazines. He became a free-lance photographer during that period. Although he was based in New York, Zingg traveled the world and contributed text and photographs to a long list of publications including Look, Life, Esquire, Show, Town and Country, GQ, Sports Illustrated, Vogue, Interview, , , Modern Photography, Popular Photography, The New York Times, the London Sunday Times, the Sunday Telegraph and The Observer. He covered many famous celebrities, such as John F. Kennedy, Winston Churchill, Che Guevara, Marcel Duchamp, Lawrence Durrell, Louis Armstrong, Duke Ellington, Bobby Short and Ella Fitzgerald. In 1959, Zingg landed in Rio de Janeiro as a crew member on the , which he had also covered for Life and Sports Illustrated. Enamored with Brazil, Zingg began to shuttle back and forth between Rio and New York . His coverage of Brazil's development, including the construction of Brasilia, appeared in various US and British publications. On a four-month assignment covering the arts in South America for Show: The Magazine of the Arts, he was present at the opening night of the Bossa Nova show featuring Tom Jobim and Vinicius de Moraes at Rio's . He was instrumental in arranging for the seminal 1962 concert of Bossa Nova at New York's Carnegie Hall. In December 1964, Zingg came to Rio to do a photographic essay for Look Magazine. Zingg did not leave after the shoot, and after three months, he moved out of the legendary Copacabana Palace hotel to the home of the Carioca architect, . After taking up his own residence in Rio, he began to photograph for 's Manchete magazine. In his Carioca phase, Zingg photographed several films of the Cinema Novo movement. In a short time, Roberto Civita invited him to become part of the team which was producing the innovative monthly magazine, Realidade. In 1978 Zingg moved from Rio de Janeiro to São Paulo. In the almost 40 years of this residence in Brazil, he photographed for a variety of Brazilian magazines, as well as having been a columnist for a number of them. From 1987 until his death in 2000, he worked at the Folha de S.Paulo newspaper, where he wrote a column entitled "Tio Dave" (Portuguese for "Uncle Dave"). David also played a role in the "punk-big-small-pop-rock" band Joelho de Porco with his friend Tico Terpins. A great contribution for the culture of São Paulo underground art-music scene. David Drew Zingg died on July 28, 2000, in São Paulo, Brazil, of multiple organ failure, after complications resulting from a prostate surgery a month earlier. David Zingg is survived by his three sons and five grandchildren. (en)
- David Drew Zingg (Montclair, 14 de dezembro de 1923 — São Paulo, 28 de julho de 2000) foi um fotógrafo e jornalista norte-americano. Em 1964 passou a morar no Brasil - a princípio no Rio de Janeiro e depois em São Paulo, tornando-se uma importante figura na vida cultural de ambas as cidades. Nascido em Montclair, New Jersey, estudou na Universidade de Columbia, na cidade de Nova York, onde anos mais tarde daria aulas de Jornalismo. Trabalhou na redação da NBC e foi voluntário para a Força Aérea Americana, na Segunda Guerra Mundial. Estabeleceu-se na Inglaterra e, mais tarde, após abandonar os combates, tornou-se correspondente de guerra na França e na Alemanha, para a Rádio do Serviço Militar. Em Nova York, foi também editor, escritor e repórter para as revistas Look e Life. Nesse período tornou-se um fotógrafo-escritor freelancer. Baseado em Nova York, viajou pelo mundo e contribuiu com textos e fotografias para uma longa lista de publicações que inclui, além de Look e Life, Esquire, Show, Town and Country, CG, Sports Illustrated, Vogue, Interview, , Zoom, , , New York Times, e The Observer. Zingg também acompanhou diversas celebridades, como John Kennedy, Winston Churchill, Che Guevara, Marcel Duchamp, Lawrence Durrell, Louis Armstrong, Duke Ellington, e Ella Fitzgerald. Muitos deles se tornaram seus amigos. Em 1959, o fotógrafo desembarcou no Rio de Janeiro, como membro da equipe do veleiro Ondine, na corrida oceânica Buenos Aires-Rio, evento de que ele também fazia a cobertura para Life e Sports Illustrated. Encantado com o país, Zingg começou a viver uma versão freelancer da ponte aérea de longa distância, entre Nova York e o Brasil. As coberturas que fez sobre acontecimentos nacionais, incluindo a construção de Brasília, apareceram em várias publicações americanas e britânicas. Esteve presente na noite de abertura do Show de Bossa Nova, apresentando Tom Jobim e Vinicius de Moraes no Clube Bon Gourmet, no Rio, e contribuiu para a organização do memorável concerto de bossa nova no Carnegie Hall, em Nova York, 1962. Em dezembro de 1964, Zingg foi ao Rio a fim de fazer um ensaio fotográfico para a revista Look. Devido às chuvas, ficou três meses na cidade, hospedado no Copacabana Palace Hotel, e, após esse período, foi morar na casa do arquiteto carioca Sérgio Bernardes. Com o passar do tempo, acabou decidindo-se a viver no Rio e começou a trabalhar para a revista Manchete, além de fotografar vários filmes do Cinema Novo. Por essa época, Roberto Civita convidou-o para tornar-se parte do time que estava produzindo uma revista mensal inovadora: Realidade. Em 1978, o Zingg se transfere do Rio de Janeiro para São Paulo. Durante seu período no Brasil, fotografou para um grande número de publicações do país, dentre as quais se incluem - além de Realidade e Manchete - Playboy, VIP, Veja, Claudia, Elle, Quatro Rodas, Status, IstoÉ, Fotoptica, Iris, Ícaro e Macmania, uma revista dedicada aos fãs de computadores Macintosh, dos quais Zingg também era um notório entusiasta. Em comercial de TV para a Macmania (depois chamada Mac+[1]), ele dizia: "O Mac é o meu amigo; se eu fosse gay, ele seria meu namorado." Também colaborou com os jornais Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, Jornal da Tarde, Jornal do Brasil, O Globo, Zero Hora e Notícias Populares. Zingg também participou da banda Joelho de Porco, ganhadora do prêmio de melhor letra do Festival dos Festivais da TV Globo, em (1985), por "A Última Voz do Brasil". De 1987 a 2000 escreveu a Coluna Tio Dave para a Folha de S.Paulo. David Drew Zingg morreu dia 28 de julho de 2000, em São Paulo, Brasil, por falência de múltiplos órgãos, após complicações resultantes de uma cirurgia na próstata. Foi casado com Elizabeth Foulk, entre 1950 e 1968. O casal teve três filhos - Peter (1951), Christopher (1955) and Drew (1957). (pt)
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