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- La col·lecció del Roman de Fauvel representa un dels exemples per excel·lència de l'al·legoria tardana medieval, amb una visible predilecció per la satírica. Consta de dotze manuscrits, dividits en dos Livres, atribuïts tradicionalment a Gervais de Bus, clergue de la cancelleria reial francesa. El text del roman del segle XIV ve acompanyat d'obres, seleccionades amb la finalitat d'aclarir el context cronològic, com relats d'esdeveniments històrics, factors literaris culturals i poesia i música de l'època). (ca)
- Der Roman de Fauvel ist eine aus 2 Büchern bestehende französische Versdichtung des 14. Jahrhunderts. Sie wird dem am Pariser Königshof tätigen Notar Gervès du Bus zugeschrieben und ist in 13 Handschriften aus dem 14. und 15. Jahrhundert überliefert. (de)
- El Roman de Fauvel, traducido como La historia de la bestia de color pardo, es un poema satírico y alegórico francés del siglo XIV atribuido al escribiente real , aunque es más conocido por su contenido musical, que incluye numerosas ballades, rondeaux y motetes –algunos de ellos de Philippe de Vitry– en el estilo del ars antiqua y el ars nova. (es)
- Le Roman de Fauvel est un poème satirique français en octosyllabeset_al.''_2-0" class="reference"> principalement à rimes plateset_al.''_2-1" class="reference">, composé au Moyen Âge tardif, vers 1310-1314et_al.''_2-2" class="reference">, par plusieurs auteurs, le principal du texte étant attribué au clerc Gervais du Bus. Il nous en est parvenu douze manuscrits, dont plusieurs en excellente condition, dont un contient une mise en musique par Philippe de Vitry dans le style de l'Ars Nova. Cette large fresque musicale comprend de nombreuses pièces monodiques, mais également des pièces polyphoniques — comme le motet La mesnie fauveline — formant le plus riche recueil de musique de cette époque. Le texte allégorique raconte l'histoire de Fauvel, un âne ou cheval qui s'approprie la maison de son maître, et est interprété comme une critique de la corruption de l'Église et du système politique. Le nom du protagoniste, Fauvel, est un acronyme de ses six principaux défauts du siècle : la Flatterie, l'Avarice, la Vilenie (« U » typographié en V), la Variété (inconstance), l'Envie et la Lâcheté. Le Roman de Fauvel est un « admonitio regum », c'est-à-dire une mise en garde destinée aux rois afin d'enseigner ce qu'est le bon et le mauvais gouvernement. Il consacre, au début du XIVe siècle, « cette tournure allégorique de la littérature à tendance moralisante. Elle dégénère d'ailleurs en satire, et même en pamphlet politique, par la violence des attaques qui y sont faites contre tous les ordres de la société ». (fr)
- The Roman de Fauvel is a 14th-century French allegorical verse romance of satirical bent, generally attributed to , a clerk at the French royal chancery. The original narrative of 3,280 octosyllabics is divided into two books, dated to 1310 and 1314 respectively, during the reigns of Philip IV and Louis X. In 1316–7 produced a greatly expanded version. The romance features Fauvel, a fallow-colored horse who rises to prominence in the French royal court, and through him satirizes the self-serving hedonism and hypocrisy of men, and the excesses of the ruling estates, both secular and ecclesiastical. The antihero's name can be broken down to mean "false veil", and also forms an acrostic F-A-V-V-E-L with the letters standing for the human vices: Flattery, Avarice, Vileness, Variability (Fickleness), Envy, and Laxity. The romance also gave birth to the English expression "curry fauvel", the obsolete original form of "curry favor". The work is reminiscent of a similar tract in the 13th-century Roman de la Rose, though owes more to the animal fabliaux of Reynard the Fox. Chaillou's manuscript (Paris, BN fr. 146) is a splendid work of art with illuminations by the painter known as the , as well as being of considerable musicological interest due to interpolations of 169 pieces of music, which span the gamut of thirteenth- and early fourteenth-century genres and textures. Some of these pieces are linked to Philippe de Vitry and the nascent musical style referred to as Ars Nova. (en)
- Il Roman de Fauvel è un poema francese del XIV secolo attribuito all'alto funzionario della corte reale . Pubblicato inizialmente nel 1314, il Roman de Fauvel, è più noto per il suo adattamento musicale nello stile della Ars Nova ad opera di Philippe de Vitry e di altri compositori. (it)
- De Roman de Fauvel is een Frans berijmd verhaal uit het begin van de 14de eeuw (ontstaan tussen 1310 en 1314), geschreven door . Het handelt over Fauvel, een ezel die koning was geworden. Het verhaal is een regelrecht pamflet tegen de gevestigde orde en tegen Filips De Schone. Het verhaal beschrijft een wereld van mensen die zich gedragen als beesten. "Fauvel" is een acroniem voor zes ondeugden, nl. flatterie, avarice, vilenie, variété (inconstance), envie en lâcheté. De Roman de Fauvel is vooral gekend door de versie die vrij kort daarop, rond 1316-1320, ontstaan is en die bestaat uit bijna drieduizend verzen en 150 lyrische tussenteksten. Het verhaal scheen een vrij groot succes te hebben, want er bestaan twaalf handschriften (versies) van. Ook zijn een aantal andere verhalen gebaseerd op dit gedicht van Gervais du Bus. (nl)
- Роман о Фове́ле (фр. Roman de Fauvel) — поэма сатирического содержания с обширными музыкальными вставками, на старофранцузском и латинском языках. Поэзия приписывается нотариусу королевского двора в Париже Жервезу дю Бю (Gervès du Bus). Авторы музыкальных сочинений преимущественно анонимны. Сочинение известно в двух редакциях: краткая датирована 1314 г., расширенная 1318 г. (ru)
- O Romance de Fauvel (no original, Le Roman de Fauvel) é um poema satírico e alegórico francês escrito no início do século XIV, de autoria incerta. O nome vem da sua personagem central, o cavalo Fauvel, um símbolo dos pecados capitais, constituindo uma crítica da imoralidade, da corrupção e da inversão dos valores em seu tempo. O próprio nome de Fauvel sugere os engodos e decepções que o personagem representa: fauvel era a denominação de uma cor indefinida entre cinza, marrom e bege, e uma combinação de faux (falso) e vel (pelo). A história inicia com Fauvel insatisfeito com o seu estábulo. Ele então muda-se para o quarto principal da casa do seu dono, alterando todo o cotidiano para que servisse às suas conveniências. Outro personagem alegórico, a Fortuna, o favorece e instala como mestre da casa. Fauvel torna-se figura ilustre e recebe homenagens de autoridades civis e eclesiásticas, que vêm de longe para reverenciá-lo inteiro, desde sua cabeça tonsurada até sua cauda cheia de imundícies. Em seguida ele pretende casar-se com a Fortuna, ela declina e em troca oferece Vanglória como esposa. As bodas ocorrem tendo como convidados o Flerte, a Luxúria, o Adultério e Vênus. Então a Fortuna lhe revela que sua missão é gerar uma prole tão insensata, ambiciosa e iníqua quanto ele, que precederia o Anticristo e levaria o mundo ao seu fim. A passagem que narra sua tumultuada tentativa de consumar o casamento tornou-se particularmente famosa, descrevendo a tradição do charivari, uma festa rude com música barulhenta e dissonante, que veio a ser condenada pela Igreja. A obra faz parte de uma tradição medieval de literatura alegórica, à qual pertence também o Romance da Rosa, de Guillaume de Lorris e Jean de Meun, e sua referência direta mais próxima é o poema , de , aos quais são feitas referências explícitas no texto. Divide-se em dois volumes, o primeiro finalizado em 1310 e o segundo em 1314, tendo sobrevivido em onze manuscritos. O autor identifica-se como , notário da chancelaria real da França. Poucos anos depois outro escritor, que se identifica como , expandiu o texto original com seis poemas políticos de e numerosas outras interpolações, principalmente retiradas do de e do de , além de acrescentar 169 poesias musicadas em estilo monofônico e polifônico, num dos manuscritos mais ricamente iluminados do período. Esta versão se tornou a mais conhecida e estudada, mas sua autoria continua controversa. Considerado uma incisiva, complexa e imaginativa representação da cultura francesa da virada do século XIII para o século XIV, O Romance de Fauvel tem atraído a atenção de muitos estudiosos também pela alta qualidade literária, pelo uso original e expressivo das ilustrações, e por ser uma importante fonte de música medieval e um os primeiros documentos da escola da Ars Nova, contendo peças atribuídas a Philippe de Vitry, Jehannot de Lescurel e Guillaume de Machaut, entre outros. (pt)
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- La col·lecció del Roman de Fauvel representa un dels exemples per excel·lència de l'al·legoria tardana medieval, amb una visible predilecció per la satírica. Consta de dotze manuscrits, dividits en dos Livres, atribuïts tradicionalment a Gervais de Bus, clergue de la cancelleria reial francesa. El text del roman del segle XIV ve acompanyat d'obres, seleccionades amb la finalitat d'aclarir el context cronològic, com relats d'esdeveniments històrics, factors literaris culturals i poesia i música de l'època). (ca)
- Der Roman de Fauvel ist eine aus 2 Büchern bestehende französische Versdichtung des 14. Jahrhunderts. Sie wird dem am Pariser Königshof tätigen Notar Gervès du Bus zugeschrieben und ist in 13 Handschriften aus dem 14. und 15. Jahrhundert überliefert. (de)
- El Roman de Fauvel, traducido como La historia de la bestia de color pardo, es un poema satírico y alegórico francés del siglo XIV atribuido al escribiente real , aunque es más conocido por su contenido musical, que incluye numerosas ballades, rondeaux y motetes –algunos de ellos de Philippe de Vitry– en el estilo del ars antiqua y el ars nova. (es)
- Il Roman de Fauvel è un poema francese del XIV secolo attribuito all'alto funzionario della corte reale . Pubblicato inizialmente nel 1314, il Roman de Fauvel, è più noto per il suo adattamento musicale nello stile della Ars Nova ad opera di Philippe de Vitry e di altri compositori. (it)
- Роман о Фове́ле (фр. Roman de Fauvel) — поэма сатирического содержания с обширными музыкальными вставками, на старофранцузском и латинском языках. Поэзия приписывается нотариусу королевского двора в Париже Жервезу дю Бю (Gervès du Bus). Авторы музыкальных сочинений преимущественно анонимны. Сочинение известно в двух редакциях: краткая датирована 1314 г., расширенная 1318 г. (ru)
- Le Roman de Fauvel est un poème satirique français en octosyllabeset_al.''_2-0" class="reference"> principalement à rimes plateset_al.''_2-1" class="reference">, composé au Moyen Âge tardif, vers 1310-1314et_al.''_2-2" class="reference">, par plusieurs auteurs, le principal du texte étant attribué au clerc Gervais du Bus. Il nous en est parvenu douze manuscrits, dont plusieurs en excellente condition, dont un contient une mise en musique par Philippe de Vitry dans le style de l'Ars Nova. Cette large fresque musicale comprend de nombreuses pièces monodiques, mais également des pièces polyphoniques — comme le motet La mesnie fauveline — formant le plus riche recueil de musique de cette époque. (fr)
- The Roman de Fauvel is a 14th-century French allegorical verse romance of satirical bent, generally attributed to , a clerk at the French royal chancery. The original narrative of 3,280 octosyllabics is divided into two books, dated to 1310 and 1314 respectively, during the reigns of Philip IV and Louis X. In 1316–7 produced a greatly expanded version. (en)
- De Roman de Fauvel is een Frans berijmd verhaal uit het begin van de 14de eeuw (ontstaan tussen 1310 en 1314), geschreven door . Het handelt over Fauvel, een ezel die koning was geworden. Het verhaal is een regelrecht pamflet tegen de gevestigde orde en tegen Filips De Schone. Het verhaal beschrijft een wereld van mensen die zich gedragen als beesten. "Fauvel" is een acroniem voor zes ondeugden, nl. flatterie, avarice, vilenie, variété (inconstance), envie en lâcheté. (nl)
- O Romance de Fauvel (no original, Le Roman de Fauvel) é um poema satírico e alegórico francês escrito no início do século XIV, de autoria incerta. O nome vem da sua personagem central, o cavalo Fauvel, um símbolo dos pecados capitais, constituindo uma crítica da imoralidade, da corrupção e da inversão dos valores em seu tempo. O próprio nome de Fauvel sugere os engodos e decepções que o personagem representa: fauvel era a denominação de uma cor indefinida entre cinza, marrom e bege, e uma combinação de faux (falso) e vel (pelo). (pt)
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