An Entity of Type: person, from Named Graph: http://dbpedia.org, within Data Space: dbpedia.org

Luis Maria Augusto Pinto de Soveral, Marquês de Soveral (28 May 1851 – 5 October 1922) was a Portuguese diplomat. The Kaiser nicknamed him "the Blue Monkey". (...) the notorious Marquis de Soveral, who represented Portugal. An intimate friend of King Edward, he was known as the "Blue Monkey" in London society where it was said, "he made love to all the most beautiful women and all the nicest men were his friends." (...) Barbara Tuchman, The Proud Tower, p.283, The Macmillan Company, New York City, 1962, available here https://archive.org/details/in.ernet.dli.2015.214565

Property Value
dbo:abstract
  • Luis Maria Augusto Pinto de Soveral, Marquês de Soveral (28 May 1851 – 5 October 1922) was a Portuguese diplomat. The Kaiser nicknamed him "the Blue Monkey". (...) the notorious Marquis de Soveral, who represented Portugal. An intimate friend of King Edward, he was known as the "Blue Monkey" in London society where it was said, "he made love to all the most beautiful women and all the nicest men were his friends." (...) Barbara Tuchman, The Proud Tower, p.283, The Macmillan Company, New York City, 1962, available here https://archive.org/details/in.ernet.dli.2015.214565 He was born at São João da Pesqueira, son of Eduardo Pinto de Soveral, 1st Viscount of São Luís, and his wife Maria da Piedade Paes de Sande e Castro. Joining the diplomatic service, he was an attaché and Secretary of Legation at Vienna, Berlin, and Madrid. He was First Secretary at the London Embassy in 1885 and advanced to the rank of Minister in 1891. He was a Counsellor of State, and served as Minister of Foreign Affairs from 1895 to 1897. In 1897 he was made an Honorary Knight Grand Cross of the British Order of St Michael and St George, and later that year was appointed Envoy Extraordinary and Minister Plenipotentiary to the Court of St James's. Soveral was a friend of the Prince of Wales (later Edward VII) and a prominent member of the "Marlborough House set", the group of aristocratic and other friends of Edward when Prince of Wales who were regarded as leading fashionable society, at a time when the royal court of Queen Victoria was sober and domestic in tone. He was Ambassador Extraordinary for Edward VII's coronation and was made an Honorary Grand Cross of the Royal Victorian Order in 1902. He was Ambassador Extraordinary to the Second Hague Conference in 1907. His tenure as Portuguese Minister in London ended in 1910, when the Revolution of 5 October overthrew the Portuguese monarchy. Soveral was created a Marquis by the King of Portugal in 1900, and was a Grand Cross of the Order of the Tower and Sword. He died at Paris. On his death, his title became extinct. He has been subject of a biography by Paulo Lowndes Marques, entitled O Marquês de Soveral, Seu Tempo e Seu Modo (The Marquis of Soveral: his time and his manner). (en)
  • Luís Maria Augusto Pinto de Soveral, markis av Soveral, född den 28 maj 1851 i , död den 5 oktober 1922 i Paris, var en portugisisk diplomat. Soveral kom 1885 till London som förste legationssekreterare samt var envoyé där 1891-1895 och 1897-1910; åren 1895-1897 var han Portugals utrikesminister. Då revolutionen 1910 nödgade honom avgå, förblev han fortfarande bosatt i London, där han förvärvat en enastående popularitet inom sällskapslivet. Han var personlig vän till Edvard VII och Georg V och bidrog väsentligt att stärka den traditionella förbundsvänskapen mellan Portugal och Storbritannien. (sv)
  • Luís Maria Augusto Pinto de Soveral, primeiro e único marquês de Soveral (São João da Pesqueira, São João da Pesqueira, 28 de maio de 1851 – Paris, 5 de Outubro de 1922) foi um diplomata português. Filho de , , e de Maria da Piedade Pais de Sande e Castro. Era sobrinho de Luís Augusto Pinto de Soveral, visconde de Soveral. Foi, em meados da década de 1890, o mediador da disputa da Inglaterra com o Brasil pela Ilha de Trindade, que a Inglaterra ocupara por julgar abandonada. Após analisar a questão, concluiu o Marquês favoravelmente ao Brasil, decisão que foi acatada pela Inglaterra. Nascido em 1851 em São João da Pesqueira na , filho de uma família de proprietários durienses da nobreza regional ligada à Corte e à diplomacia, Luís Pinto de Soveral viria a ser o diplomata mais famoso de Portugal e, como tal, ainda hoje é lembrado em Inglaterra. Tendo frequentado no Porto a , matriculou-se na Escola Naval em Lisboa na , mas tudo leva a crer que a sua formação de marinheiro foi feita na armada britânica. Doutorou-se depois em Lovaina em Ciências Políticas, iniciando logo a seguir a carreira diplomática, tendo passado pelas legações de Berlim e Madrid, até se fixar em Londres, onde se empenhou na resolução da difícil situação das logo após o Ultimatum, que culminaram no 2.º de 1899. Conheceu e conviveu com todos os reis e imperadores da Europa, incluindo o Papa e o Presidente da República Francesa e, como Ministro dos Negócios Estrangeiros do governo português, teve um importante papel nas relações de Portugal com as potências europeias e com as respectivas colónias africanas. Nos anos oitenta fez parte de “Os Vencidos da Vida”, o grupo jantante de intelectuais que acreditava que Portugal se poderia modernizar e colocar ao nível da Europa de então, do qual faziam parte Eça de Queiroz, Oliveira Martins, Guerra Junqueiro, Ramalho Ortigão, entre outros, os quais consideravam o próprio Rei D. Carlos confrade suplente do grupo. A 21 de Fevereiro de 1902, sendo Conselheiro de Sua Majestade Fidelíssima, Par do Reino, Ministro e Secretário de Estado Honorário, foi designado Conselheiro de Estado (Diário do Governo, n.º 43, 23 de Fevereiro de 1901). Durante a sua estadia em Inglaterra tornou-se íntimo do Rei Eduardo VII e das mais importantes personalidades da sua corte. A Rainha Victória condecorou-o e a Rainha Alexandra tinha por ele um enorme apreço. Dele se contam várias histórias cujas peripécias, por inusitadas, entre a ousadia e o charme, acabaram por originar o adjectivo soveralesco. Porém, na realidade, quase só se conhece a sua vida pública, pois, já depois de retirado, recusou um generoso pagamento de um jornal americano para escrever as suas memórias. Mas permaneceu como uma figura incontornável da , que podemos encontrar num livro de Sherlock Holmes, em quase todas as revistas ilustradas do seu tempo ou, mais recentemente, numa série da BBC. Era tido como o homem mais elegante de Londres que ditava a moda em Piccadilly e, para as senhoras, the most charming man. Para além destes atributos, pelo menos em jovem, tocava guitarra e cantava o fado e, quando no estrangeiro oferecia um jantar, aos amigos brindava-os com um prato de bacalhau acompanhado com champanhe. Tendo-se demitido do seu cargo após a implantação da República, passou a ser uma espécie de conselheiro de D. Manuel II no exílio, partilhando com ele o seu amor à pátria e a defesa dos interesses de Portugal no mundo. Como homem do Douro, onde foi proprietário e produtor de vinhos, participou oficialmente na defesa da denominação “Porto” a nível mundial, e jamais esqueceu a sua terra natal e os seus anseios. Grande português sem dúvida, acabou os seus dias em Paris em 1922, tendo a acompanhá-lo nos últimos momentos a Rainha D. Amélia, que por ele nutria grande estima desde os anos de dedicação ao serviço do Rei D. Carlos e de Portugal como diplomata, como ministro, como conselheiro, como amigo de todas as horas. Foi sepultado como um príncipe na cripta da igreja de e, anos depois, quando esta sofreu grandes obras, foi transladado para jazigo particular no cemitério Père Lachaise. Na embaixada de Portugal em Londres existe o seu retrato pintado por Medina, mas, fora das memórias da diplomacia, é hoje praticamente desconhecido aquele que foi um dos portugueses mais famosos do seu tempo a nível internacional. Segundo a escritora inglesa , o Marquês de Soveral era um homem «encantador, urbano, polido e espirituoso. Adorava mulheres e era tido como o melhor dançarino da Europa» e, citando Sir , um seu contemporâneo, «ele era universalmente popular em Inglaterra… onde fez amor com todas as mais belas mulheres e onde todos os homens importantes eram seus amigos». (pt)
dbo:thumbnail
dbo:wikiPageExternalLink
dbo:wikiPageID
  • 34964506 (xsd:integer)
dbo:wikiPageLength
  • 4707 (xsd:nonNegativeInteger)
dbo:wikiPageRevisionID
  • 1116807873 (xsd:integer)
dbo:wikiPageWikiLink
dbp:align
  • right (en)
dbp:author
dbp:quote
  • the notorious Marquis de Soveral, who represented Portugal. An intimate friend of King Edward, he was known as the "Blue Monkey" in London society where it was said, "he made love to all the most beautiful women and all the nicest men were his friends." (en)
dbp:source
  • The Proud Tower, p.283, The Macmillan Company, New York City, 1962, available here https://archive.org/details/in.ernet.dli.2015.214565 (en)
dbp:width
  • 35.0
dbp:wikiPageUsesTemplate
dcterms:subject
gold:hypernym
rdf:type
rdfs:comment
  • Luís Maria Augusto Pinto de Soveral, markis av Soveral, född den 28 maj 1851 i , död den 5 oktober 1922 i Paris, var en portugisisk diplomat. Soveral kom 1885 till London som förste legationssekreterare samt var envoyé där 1891-1895 och 1897-1910; åren 1895-1897 var han Portugals utrikesminister. Då revolutionen 1910 nödgade honom avgå, förblev han fortfarande bosatt i London, där han förvärvat en enastående popularitet inom sällskapslivet. Han var personlig vän till Edvard VII och Georg V och bidrog väsentligt att stärka den traditionella förbundsvänskapen mellan Portugal och Storbritannien. (sv)
  • Luis Maria Augusto Pinto de Soveral, Marquês de Soveral (28 May 1851 – 5 October 1922) was a Portuguese diplomat. The Kaiser nicknamed him "the Blue Monkey". (...) the notorious Marquis de Soveral, who represented Portugal. An intimate friend of King Edward, he was known as the "Blue Monkey" in London society where it was said, "he made love to all the most beautiful women and all the nicest men were his friends." (...) Barbara Tuchman, The Proud Tower, p.283, The Macmillan Company, New York City, 1962, available here https://archive.org/details/in.ernet.dli.2015.214565 (en)
  • Luís Maria Augusto Pinto de Soveral, primeiro e único marquês de Soveral (São João da Pesqueira, São João da Pesqueira, 28 de maio de 1851 – Paris, 5 de Outubro de 1922) foi um diplomata português. Filho de , , e de Maria da Piedade Pais de Sande e Castro. Era sobrinho de Luís Augusto Pinto de Soveral, visconde de Soveral. Foi, em meados da década de 1890, o mediador da disputa da Inglaterra com o Brasil pela Ilha de Trindade, que a Inglaterra ocupara por julgar abandonada. Após analisar a questão, concluiu o Marquês favoravelmente ao Brasil, decisão que foi acatada pela Inglaterra. (pt)
rdfs:label
  • Luís Pinto de Soveral, 1st Marquis of Soveral (en)
  • Luís Pinto de Soveral, Marquês de Soveral (pt)
  • Luís Pinto de Soveral, markis av Soveral (sv)
owl:sameAs
prov:wasDerivedFrom
foaf:depiction
foaf:isPrimaryTopicOf
is dbo:wikiPageRedirects of
is dbo:wikiPageWikiLink of
is foaf:primaryTopic of
Powered by OpenLink Virtuoso    This material is Open Knowledge     W3C Semantic Web Technology     This material is Open Knowledge    Valid XHTML + RDFa
This content was extracted from Wikipedia and is licensed under the Creative Commons Attribution-ShareAlike 3.0 Unported License