dbo:abstract
|
- The campo rupestre ("rupestrian grassland") is a discontinuous montane subtropical ecoregion occurring across three different biomes in Brazil: Cerrado, Atlantic Forest and Caatinga. Originally, campo rupestre was used to characterize the montane vegetation of the Espinhaço Range, but recently this term has been broadly applied by the scientific community to define high altitudinal fire-prone areas dominated by grasslands and rocky outcrops. (en)
- Os campos rupestres ou rupícolas constituem uma ecorregião definida pelo WWF. São ecossistemas encontrados sobre topos de serras e chapadas de altitudes superiores a 900 m com afloramentos rochosos onde predominam ervas, gramíneas e arbustos, podendo ter arvoretas pouco desenvolvidas. Em geral, ocorrem em mosaicos, não ocupando trechos contínuos, em áreas de transição entre o Cerrado, a Caatinga e a Mata Atlântica. Apresentam topografia acidentada e grandes blocos de rochas com pouco solo, geralmente raso, ácido e pobre em nutrientes orgânicos. Em campos rupestres, é alta a ocorrência de espécies vegetais restritas geograficamente àquelas condições ambientais (endêmicas), principalmente na camada herbácea-subarbustiva. Algumas espécies destacam-se nessa vegetação como: Wunderlichia spp (flor-do-pau), Bulbophyllum rupiculum (orquídea), Xyris paradisiaca (pirecão) e Paniculum chapadense (gramínea). Flora: Entre as espécies comuns há inúmeras características xeromórficas (presença de estruturas que diminuem a perda de água), tais como folhas pequenas, espessadas e com textura de couro (coriáceas), além de folhas com disposição opostas cruzadas, determinando uma coluna quadrangular escamosa. Ocorrendo juntamente com o Campo Rupestre em altitudes elevadas, existe também o Cerrado Rupestre, que é um subtipo de Cerrado sensu stricto com vegetação arbóreo-arbustiva que ocorre em ambientes rupestres (litólicos ou rochosos) e terrenos bem drenados. Possui cobertura arbórea entre 5% a 20%, altura média de 2 a 4 metros e estrato arbustivo-herbáceo também destacado. As espécies arbóreas-arbustivas concentram-se nas fendas das rochas, sendo muitas, endêmicas. Eugenius Warming (1867) foi quem pela primeira vez apresentou as vegetações de campos rupestres e de altitude como uma formação à parte do Cerrado e da Mata Atlântica, denominando-os como "höjeste med en alpinsk flora beklædte bjergtopper", ou "topos de montanha mais elevados cobertos por uma flora alpina". Rizzini (1997) rejeita a distinção entre campos rupestres e campos limpos feita por Magalhães (1966), e interpreta os campos rupestres como campos limpos, preferindo evitar o termo "rupestre", por considerar que nem todos os campos limpos são rupestres. (pt)
|
rdfs:comment
|
- The campo rupestre ("rupestrian grassland") is a discontinuous montane subtropical ecoregion occurring across three different biomes in Brazil: Cerrado, Atlantic Forest and Caatinga. Originally, campo rupestre was used to characterize the montane vegetation of the Espinhaço Range, but recently this term has been broadly applied by the scientific community to define high altitudinal fire-prone areas dominated by grasslands and rocky outcrops. (en)
- Os campos rupestres ou rupícolas constituem uma ecorregião definida pelo WWF. São ecossistemas encontrados sobre topos de serras e chapadas de altitudes superiores a 900 m com afloramentos rochosos onde predominam ervas, gramíneas e arbustos, podendo ter arvoretas pouco desenvolvidas. Em geral, ocorrem em mosaicos, não ocupando trechos contínuos, em áreas de transição entre o Cerrado, a Caatinga e a Mata Atlântica. Algumas espécies destacam-se nessa vegetação como: Wunderlichia spp (flor-do-pau), Bulbophyllum rupiculum (orquídea), Xyris paradisiaca (pirecão) e Paniculum chapadense (gramínea). (pt)
|