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- Brazilian police militias (Portuguese: Milícias), in Rio de Janeiro and other cities of Brazil, are criminal, illegal paramilitary groups made up of current and former police (Civil/Military) officers as well as Military Firefighters Corps officers, criminals, politicians, and military officers. They carry out both vigilante and organized crime activities. In the favelas where the authorities have effectively lost control, drug gangs like ADA and Red Command often reign supreme, openly selling drugs and carrying weapons as well as acting as the de facto authorities, building infrastructure and enforcing their own brand of law and order. Police-backed militias force out the drug traffickers, only to set up their own protection rackets, extorting residents and taxing basic services. (en)
- La milizia brasiliana è un gruppo paramilitare operante in 92 Favelas di Rio de Janeiro, in Brasile. (it)
- No contexto da criminalidade brasileira, a partir da década de 2000 e de início no Rio de Janeiro, milícia designa um modus operandi de organizações criminosas formadas em comunidades urbanas de baixa renda, como conjuntos habitacionais e favelas, inicialmente, e que a princípio efetuam práticas ilegais sob a alegação de combater o crime do narcotráfico. Tais grupos se mantêm com os recursos financeiros provenientes da extorsão da população e da exploração clandestina de gás, televisão a cabo, máquinas caça-níqueis, agiotagem, ágio sobre venda de imóveis, etc. São formadas por policiais, bombeiros, guardas municipais, vigilantes, agentes penitenciários e militares, fora de serviço ou na ativa. Muitos milicianos também são moradores das comunidades e contam com respaldo de políticos e lideranças comunitárias locais. Mas, com a rápida expansão destes grupos, muitos ex-traficantes e pastores religiosos foram aliciados pelas milícias. Portanto, milícias atuais são formadas tanto por agentes de segurança pública (polícia e forças armadas), agentes políticos locais e moradores das comunidades. Sob o pretexto de garantir a segurança contra traficantes, os milicianos passaram a intimidar e extorquir moradores e comerciantes, cobrando taxa de proteção. Através do controle armado, esses grupos também controlam o fornecimento de muitos serviços aos moradores. São atividades como o transporte alternativo (que serve aos bairros da periferia), a distribuição de gás e a instalação de ligações clandestinas de TV a cabo. Segundo o Núcleo de Pesquisas das Violências da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, até a operação no Complexo do Alemão e na Vila Cruzeiro, no final de novembro de 2010, as milícias dominavam 41,5% das 1 006 favelas do Rio de Janeiro (contra 55,9% por traficantes, e 2,6% pelas Unidades de Polícia Pacificadora). De acordo com a pesquisa Mapa dos Grupos Armados do Rio de Janeiro, divulgada em 19 de outubro de 2020, na capital fluminense as milícias controlam 41 bairros, onde moram mais de 2 milhões de pessoas. O levantamento indica que o poder dos milicianos já é maior do que o de todas as outras facções criminosas juntas. (pt)
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- Brazilian police militias (Portuguese: Milícias), in Rio de Janeiro and other cities of Brazil, are criminal, illegal paramilitary groups made up of current and former police (Civil/Military) officers as well as Military Firefighters Corps officers, criminals, politicians, and military officers. They carry out both vigilante and organized crime activities. In the favelas where the authorities have effectively lost control, drug gangs like ADA and Red Command often reign supreme, openly selling drugs and carrying weapons as well as acting as the de facto authorities, building infrastructure and enforcing their own brand of law and order. Police-backed militias force out the drug traffickers, only to set up their own protection rackets, extorting residents and taxing basic services. (en)
- La milizia brasiliana è un gruppo paramilitare operante in 92 Favelas di Rio de Janeiro, in Brasile. (it)
- No contexto da criminalidade brasileira, a partir da década de 2000 e de início no Rio de Janeiro, milícia designa um modus operandi de organizações criminosas formadas em comunidades urbanas de baixa renda, como conjuntos habitacionais e favelas, inicialmente, e que a princípio efetuam práticas ilegais sob a alegação de combater o crime do narcotráfico. Tais grupos se mantêm com os recursos financeiros provenientes da extorsão da população e da exploração clandestina de gás, televisão a cabo, máquinas caça-níqueis, agiotagem, ágio sobre venda de imóveis, etc. (pt)
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