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Atramentum or atrament, generally means a very black, usually liquid, substance. For example, an octopus may emit a puff of atrament (see cephalopod ink). In ancient Rome, the term atramentum signified any black colouring substance used for any purpose. The Romans distinguished three principal kinds of atramentum, one called librarium (or scriptorium), another called sutorium, the third tectorium.

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  • Atramentum or atrament, generally means a very black, usually liquid, substance. For example, an octopus may emit a puff of atrament (see cephalopod ink). In ancient Rome, the term atramentum signified any black colouring substance used for any purpose. The Romans distinguished three principal kinds of atramentum, one called librarium (or scriptorium), another called sutorium, the third tectorium. (en)
  • Atramento (do latim atramentum) era o líquido negro usado na Antiguidade para tingir, escrever e pintar. Distinguia-se em três tipos de substância: * 1. Atramento sutório, usado por sapateiros como um tipo de graxa para tingir o couro. Continha elementos venenosos como o sulfato de cobre. * 2. Atramento pictório, um pigmento negro usado por pintores. Plínio descreve uma variedade deles, mas diz que o melhor era produzido ao recolher as cinzas de pinheiro - queimado num forno de mármore -, misturá-las à cola e depois colocar a mistura para secar sob o sol. Trocar a cola por vinagre resultava numa tinta permanente. Sabe-se que o famoso pintor grego Apeles revestia suas obras com uma fina camada de atramento ou verniz, pois ambos protegiam as pinturas e enfraqueciam a tonalidade das cores. (pt)
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  • Atramentum or atrament, generally means a very black, usually liquid, substance. For example, an octopus may emit a puff of atrament (see cephalopod ink). In ancient Rome, the term atramentum signified any black colouring substance used for any purpose. The Romans distinguished three principal kinds of atramentum, one called librarium (or scriptorium), another called sutorium, the third tectorium. Atramentum librarium was the writing ink of Roman times, atramentum sutorium was used by shoemakers for dyeing leather, and atramentum tectorium (or pidorium) was used by painters for some purposes, apparently as a sort of varnish. Atramentous is a related adjective which means "black as ink". Historically, to atrament something would mean to write something down with ink. The word atrament is related to modern English atrocious: both originate from Latin atrare, which presumably meant to make something black. According to the Pigment Compendium, atramentum is a historical pigment or ink based on carbon black. The painter Apelles has been credited for making atramentum elephantinum by burning ivory, and Pliny the Elder in his Natural History comments on Apelles' skilled use of black varnish. In one modern commercial usage of the word, atramentum is a deep black colouring substance manufactured by a reaction of an iron salt with tannic acid (the tannic acid for this purpose is often extracted from oak bark). It is a historically important black dye or pigment fundamentally different from carbon black or black iron oxide pigments. It was also sometimes called "ink stone". It appears greyish-black in water but the colour becomes very deep and lustrous in linseed oil. The iron-based atramentum called iron gall ink was in popular use from about the 12th to 19th century. It is currently a subject of conservation effort since many valuable collections are written using it but it causes ink corrosion. In Jewish tradition, scribes made use of copper sulphate crystals (copper vitriol) in writing holy writ, which did not cause the corrosion of the ink. (en)
  • Atramento (do latim atramentum) era o líquido negro usado na Antiguidade para tingir, escrever e pintar. Distinguia-se em três tipos de substância: * 1. Atramento sutório, usado por sapateiros como um tipo de graxa para tingir o couro. Continha elementos venenosos como o sulfato de cobre. * 2. Atramento pictório, um pigmento negro usado por pintores. Plínio descreve uma variedade deles, mas diz que o melhor era produzido ao recolher as cinzas de pinheiro - queimado num forno de mármore -, misturá-las à cola e depois colocar a mistura para secar sob o sol. Trocar a cola por vinagre resultava numa tinta permanente. Sabe-se que o famoso pintor grego Apeles revestia suas obras com uma fina camada de atramento ou verniz, pois ambos protegiam as pinturas e enfraqueciam a tonalidade das cores. * 3. Atramento librário, usualmente a sua preparação era idêntica a do pictório, mas substituía-se a cola por uma resina. A proporção, segundo Dioscórides, era de três partes de cinzas para uma de resina. Adicionalmente, uma infusão de artemísia protegia os manuscritos contra ratos. O resultado era uma tinta oleosa, mas de longa duração. Ela podia, entretanto, ser facilmente apagada logo após a escrita. Por conseguinte, o mata-borrão foi um implemento comum dos escribas. Sua viscosidade às vezes era objeto de crítica, mas ainda assim ela estava bem adaptada para a escrita em papiros. O fluido negro das sépias também foi utilizado como tinta, especialmente na África, e os romanos também fizeram uso de pigmentos coloridos (vide cinábrio, mínio e rubrica). A invenção da tinta composta de óxido de ferro e galha (i.e. ferrogálica) é convencionalmente situada no final do século XII. O uso da galha já era, no entanto, conhecido e citado nos séculos II e V. Apesar de utilizado por séculos este novo pigmento trazia um inconveniente: é autodestrutivo pois os ácidos da tinta ferrogálica reagem com o colágeno dos pergaminhos, iniciando um processo corrosivo dificílimo de interromper e que hoje ainda é motivo de estudo e preocupação para bibliotecas, museus e arquivos. O que hoje nós chamamos de tinta simpática, isto é, que fica invisível até ser aquecida ou submetida à ação de outros agentes, também era comum na Antiguidade. Ovídio recomendava que as cartas de amor fossem escritas com leite fresco, pois seriam ilegíveis até que se borrifasse pó sobre elas. Ausônio nos dá o mesmo conselho. Plínio sugere que a seiva lactescente de algumas plantas podia ser usada da mesma maneira. Filo de Bizâncio diz que a carta escrita com uma infusão de galha torna-se invisível até que uma esponja banhada numa solução de sulfato de cobre seja passada sobre ela. Para armazenar os pigmentos usava-se o atramentário, um recipiente de corpo circular ou hexagonal e que era fabricado com terracota, bronze e outras ligas de ouro ou prata. A escrita era feita com um pedaço junco, talhado obliquamente ou afinado na extremidade a que se chamava cálamo. (pt)
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