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| - Francisco Cavalcanti Mangabeira (Salvador, 1879–1904) was a Brazilian medical doctor and writer, brother of João Mangabeira and Otávio Mangabeira. He was volunteer in Canudos Campaign as a medical student. Graduated as Medical Doctor in 1900. He took part in Salvador of the symbolist character movement New Crusade Group. His poets work are the most valid within the atmosphere symbolist. (en)
- Francisco Cavalcanti Mangabeira (né à Salvador en 1879 et mort en mer en 1904) était un médecin, poète et journaliste brésilien. Jeune étudiant en médecine à Salvador, il fut le cofondateur d’un mouvement symboliste et participa à la guerre de Canudos aux côtés des troupes républicaines. Plus tard, il s’engagea en faveur du rattachement de l’Acre à la république brésilienne. (fr)
- O médico Francisco Cavalcanti Mangabeira nasceu em Salvador, em , sendo filho legítimo do farmacêutico e de . Nascido de uma ilustre família baiana, irmão do político João Mangabeira e do político e acadêmico Octavio Mangabeira, que foi inclusive governador do estado, tio do político Francisco Mangabeira e tio avô do político Roberto Mangabeira Unger. Realizados os estudos no curso preparatório do Instituto Oficial do Ensino Secundário, com raro brilhantismo, ingressou em 1894, com quinze anos de idade, na Faculdade de Medicina e de Pharmacia da Bahia. (pt)
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| - Francisco Cavalcanti Mangabeira (Salvador, 1879–1904) was a Brazilian medical doctor and writer, brother of João Mangabeira and Otávio Mangabeira. He was volunteer in Canudos Campaign as a medical student. Graduated as Medical Doctor in 1900. He took part in Salvador of the symbolist character movement New Crusade Group. His poets work are the most valid within the atmosphere symbolist. (en)
- Francisco Cavalcanti Mangabeira (né à Salvador en 1879 et mort en mer en 1904) était un médecin, poète et journaliste brésilien. Jeune étudiant en médecine à Salvador, il fut le cofondateur d’un mouvement symboliste et participa à la guerre de Canudos aux côtés des troupes républicaines. Plus tard, il s’engagea en faveur du rattachement de l’Acre à la république brésilienne. (fr)
- O médico Francisco Cavalcanti Mangabeira nasceu em Salvador, em , sendo filho legítimo do farmacêutico e de . Nascido de uma ilustre família baiana, irmão do político João Mangabeira e do político e acadêmico Octavio Mangabeira, que foi inclusive governador do estado, tio do político Francisco Mangabeira e tio avô do político Roberto Mangabeira Unger. Como poeta, Francisco Mangabeira estreou com o livro de poemas simbolistas Hostiário (Salvador, 1898), ao qual se seguiram Tragédia Épica (Salvador, 1900), Visões de Santa Teresa, em Prosa, (Porto, Portugal, 1896), e, já em edições póstumas, Últimas Poesias (Salvador, 1906) e Poesias (Rio de Janeiro, 1928), reunindo seus três livros do gênero. Realizados os estudos no curso preparatório do Instituto Oficial do Ensino Secundário, com raro brilhantismo, ingressou em 1894, com quinze anos de idade, na Faculdade de Medicina e de Pharmacia da Bahia. Quando cursava o terceiro ano do curso médico, ocorreu a Guerra de Canudos, tendo se apresentado como voluntário em 27 de julho de 1897, com apenas com 18 anos, para servir no Corpo Médico do exército nas fileiras da Quarta Expedição militar contra Canudos. Trabalhou com grande patriotismo e dedicação, permanecendo no campo de batalha até o final da contenda. Terminada a refrega, regressou aos bancos acadêmicos em Salvador, diplomando-se em medicina em 18 de dezembro de 1900 com a tese "Impedimentos de Casamentos Relativos ao Parentesco". Três meses depois de formado seguiu para o Maranhão, para trabalhar como médico na Companhia Maranhense, daí seguindo para o Amazonas em missão oficial. Transferiu-se para Manaus, de onde foi prestar serviços médicos no Rio Negro, Javari, Madeira e Purus. Depois de ter estado em férias na Bahia, de 24 de outubro de 1902 até 2 de abril de 1903. Em nova jornada idealista, engajou-se em ações patrióticas, servindo gratuitamente, como médico do 40º Batalhão de Infantaria, no Acre, sob o comando de Plácido de Castro, campanha que teve o objetivo de incorporar aquele território ao Brasil. Nessa jornada de sacrifícios, que o seu gênio patriótico e aventuroso lhe impôs nas regiões inóspitas do Acre, conquistaram-lhe os aplausos dos chefes da expedição, manifestados em honrosos ofícios e ordens do dia, publicados pela imprensa. Além dos seus excepcionais compromissos como médico gratuito das tropas brasileiras, Francisco Mangabeira travou relações intimas com os chefes revolucionários, merecendo, desta forma, a confiança de ocupar o cargo de secretario da revolução acreana, posto em que um raro talento, e um raríssimo civismo o fizeram nobilitar o seu e o nome da pátria. É dessa época o Hino Acreano, o seu poema mais conhecido, além das Cartas do Amazonas que escrevia como correspondente para o Diário de Notícias de Salvador. Após contrair malária, de tão gravemente enfermo é levado para Manaus em busca de tratamento. Ao sentir a extrema gravidade de seu estado, resolve retornar para a Bahia, com o diagnóstico de "polinevrite palustre". Faleceu a bordo do vapor São Salvador, na rota situada entre Belém e São Luís., em , sendo sepultado na capital maranhense. (pt)
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