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- Jeronimo de Albuquerque (c. 1510–1584) was a nobleman, military leader, and colonial administrator in the Portuguese colony of Pernambuco, Brazil. Scion of the Albuqueques, Jeronimo was son of Lopo de Albuquerque and Joana de Bulhão, a cousin of Afonso de Albuquerque and Garcia de Naronha both viceroys of India, and brother to Matias de Albuquerque, viceroy of India, all descendants of King Dinis (1279-1325). He accompanied his sister Dona Brites de Albuquerque and her husband Duarte Coelho donatário (Lord Proprietor) of Pernambuco and with them settled in the New World in 1535. Jeronimo de Albuquerque was a leading and colorful personage in the early years of the Captaincy of Pernambuco. He led in many fights against the indigenous peoples. In an early battle he was blinded in one eye by an arrow. He was henceforth called “o torto” (the crooked). He was captured by indigenous cannibals but escaped death when the daughter of one of the principals pleaded on his behalf. He married this woman among the Tabajara peoples and she was baptized as Maria do Espirito Santo Arco Verde. They had eight children. With his marriage to this woman an alliance with the Tabajara tribe was furthered which was of great benefit to the colony. Later he married Felippa de Mello and with her had eleven children. He fathered five additional legitimized children with both indigenous and European women. It is verified that Jeronimo fathered twenty-four children who were legitimate or legitimized and there are unverified reports that his children numbered more than 100. As a result of his known and rumored fatherings, in later generations he was often called the “Adam of Pernambuco”. Jeronimo de Albuquerque served as deputy or lieutenant governor to his sister Brites de Albuquerque when she governed, first in the absence of the donatário, Duarte Coelho, and after the first donatário’s death, during the minority of the heir Duarte Coelho de Albuquerque, second donatário of Pernambuco. He officially governed Pernambuco as capitão mor and procurador beginning March 5, 1576, and directed the government until the year 1580. (It is reported that during a portion of his official tenure the government was directed by his father-in-law Christovão da Mello, perhaps due to failing health). Jeronimo de Albuquerque built the first sugar mill in Pernambuco, o engenho Nossa Senhora da Ajuda. He died in December, 1584, and was buried in the chapel on his engenho Nossa Senhora da Ajuda. (en)
- Jerônimo de Albuquerque (Lisboa, ca. 1510 — Olinda, 25 de dezembro de 1584) foi um administrador colonial português. Filho de Lopo de Albuquerque "o Bode", e de Joana de Bulhão, viajou para a Capitania de Pernambuco com o primeiro donatário, Duarte Coelho, e sua mulher, Brites de Albuquerque, de quem Jerónimo era irmão. Recém-chegado, numa das lutas que teve que enfrentar contra os índios Tabajaras, levou uma flechada e perdeu um dos olhos. Após esse incidente, ficou conhecido pelo apelido de o Torto. Ferido, prisioneiro e condenado à morte, foi salvo pela intervenção da filha do cacique de Uirá Ubi (Arco Verde), da tribo Tabira (ou Tindarena), chamada Muira Ubi, que se apaixonou por ele e o quis como marido. O casamento selou a paz entre os tabajaras e os colonizadores portugueses. Batizada, posteriormente, a indígena Muira Ubi recebeu o nome de Maria do Espírito Santo Arco Verde, em homenagem à festa de Pentecostes que se celebrava no dia do batismo. Da união de Jerônimo de Albuquerque e Tabira nasceram oito filhos: Jerônimo de Albuquerque Maranhão, que anos mais tarde lutaria contra a invasão francesa no Maranhão, tendo sido também um dos fundadores da cidade de Natal, no Rio Grande do Norte; Manuel, André, Catarina, que se casou com o fidalgo florentino Filipe Cavalcanti, Isabel, Joana, Antônio, Brites e que se casou com ; Jerônimo de Albuquerque teve ainda mais cinco filhos de outras mulheres brancas e índias, todos por ele reconhecidos. Jerônimo e Tabira por meio de seu filho Manuel de Albuquerque, foram ancestrais do presidente brasileiro Floriano Peixoto e por meio de sua filha Catarina de Albuquerque, foram ancestrais do ministro português Marquês de Pombal. Em 1562, em obediência a uma carta-intimação de D. Catarina de Áustria, rainha de Portugal, casou-se com Felipa de Mello, filha de Dom Cristóvão de Mello. Segundo D. Catarina, sendo ele o sobrinho de D. Afonso de Albuquerque, e descendente de reis, não deveria seguir a "lei de Moisés", isto é, manter "trezentas concubinas". Do casamento com Felipa nasceram mais onze filhos: João, Afonso, Cristóvão, Duarte, Jerônimo, Cosme, Felipe, Isabel, Maria, além de dois que morreram logo após o nascimento. Assim, Jerônimo de Albuquerque teve 24 filhos, entre legítimos e legitimados, o que lhe valeu o apelido entre os historiadores brasileiros de "Adão Pernambucano". Em suas terras, nas proximidades de Olinda, fundou o primeiro engenho de açúcar de Pernambuco, o engenho Nossa Senhora da Ajuda, depois denominado de Forno da Cal. (pt)
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- Jeronimo de Albuquerque (c. 1510–1584) was a nobleman, military leader, and colonial administrator in the Portuguese colony of Pernambuco, Brazil. Scion of the Albuqueques, Jeronimo was son of Lopo de Albuquerque and Joana de Bulhão, a cousin of Afonso de Albuquerque and Garcia de Naronha both viceroys of India, and brother to Matias de Albuquerque, viceroy of India, all descendants of King Dinis (1279-1325). He accompanied his sister Dona Brites de Albuquerque and her husband Duarte Coelho donatário (Lord Proprietor) of Pernambuco and with them settled in the New World in 1535. (en)
- Jerônimo de Albuquerque (Lisboa, ca. 1510 — Olinda, 25 de dezembro de 1584) foi um administrador colonial português. Filho de Lopo de Albuquerque "o Bode", e de Joana de Bulhão, viajou para a Capitania de Pernambuco com o primeiro donatário, Duarte Coelho, e sua mulher, Brites de Albuquerque, de quem Jerónimo era irmão. Batizada, posteriormente, a indígena Muira Ubi recebeu o nome de Maria do Espírito Santo Arco Verde, em homenagem à festa de Pentecostes que se celebrava no dia do batismo. (pt)
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