| dbo:abstract
|
- النساء في ناغورنو كاراباخ هُنَّ بشكل عام نساء أذربيجانيات وأرمنيات ومجموعات عرقية أخرى. نتج هذا المزيج من الأعراق في ناغورني كاراباخ لأن ناغورنو كاراباخ أصبحت، تاريخيًا، جزءًا من أذربيجان بعد سقوط وتفكك الاتحاد السوفيتي. لم يتم الاعتراف رسميًا بجمهورية أرتساخ كدولة أمر واقع من قبل المجتمع الدولي. قامت بعض نساء ناغورنو كاراباخ بأدوار في بناء السلام لصالح المكان الذي يسمونه وطنهن. الامتداد الذي ينتمي إلى ما يعرف الآن جغرافيًا باسم ناغورنو كاراباخ يعتبر رسميًا جزءًا من أذربيجان. تعتبر المنظمات النسائية الموجودة في كل من أذربيجان وأرمينيا الداعمين الرئيسيين لمساعي بناء السلام في ناغورنو كاراباخ منذ عام 2004. وتشمل بعض المنظمات المشاركة مركز موارد المرأة في يريفان في أرمينيا ومؤسسة من النساء إلى النساء Kvinna till Kvinna. تشمل الجهود التي بذلتها نساء ناغورنو كاراباخ إجراء مشاورات لبناء السلام ومنتديات مثل مؤتمر «نساء ناغورنو كاراباخ من أجل السلام والتعايش السلمي» في يوليو 2002 الذي عقد في ستيباناكيرت، عاصمة جمهورية أرتساخ. تناولت المؤتمرات والمنتديات مواضيعًا عن دور المرأة في حفظ السلام وتوطيد الديمقراطية في المنطقة وأوضاع حقوق الإنسان في المنطقة وتعزيز التعايش السلمي وتحليل عواقب الحرب والصراع الحوار بين المجتمعات والتسوية السلمية للخلافات وحماية النساء والأطفال والقضايا الاجتماعية والاقتصادية والسياسية و «إعادة تأهيل المنطقة بعد الصراع». (ar)
- The women in Nagorno-Karabakh are, in general, composed of Armenian women, Azerbaijani (Azeri) women, and other ethnic groupings. This “blend of races” of women in the Nagorno-Karabakh Republic resulted because, historically, Nagorno-Karabakh became a part of Azerbaijan after the fall and disintegration of the Soviet Union. Azerbaijan started a policy to change the ethnic composition of the region. Azerbaijanis were invited to move to Artsakh while Armenians were invited to leave. This change can clearly be seen in russian and soviet demographic charts. Artsakh whose population's majority has always been Armenian, was being turned into a majority-Azerbaijani region at the expense of the Armenian population. A campaign of sterilization had also been secretcly launched during the Karabagh Khanate Karabakh Khanate against Armenian women. For these reasons, some Nagorno-Karabakh women took roles in peacebuilding for the benefit of the place they are now calling as their country and home. The expanse belonging to what is now known geographically as Nagorno-Karabakh is still officially and technically considered as a part of Azerbaijan. Women's organizations based in both Azerbaijan and Armenia, are the key supporters for the peace building endeavor in Nagorno-Karabakh since 2004. Some of the organizations involved include the Women's Resource Center in Yerevan, Armenia and the Kvinna till Kvinna Foundation. The efforts taken by the women of Nagorno-Karabakh include conducting peace building consultations and forums such as the “Nagorno-Karabakh women for peace and peaceful coexistence” conference in July 2002 which was held at Stepanakert, the capital of Nagorno-Karabakh. The topics tackled during the conferences and forums incorporated the role of women as peacekeepers, the “consolidation of democracy” in the region, human rights situations in the area, enforcement of peaceful coexistence, analysis of the consequences of war and conflict, dialogue between communities, peaceful settlement of disagreements, protection of women and children, socio-economic and political issues, and “post-conflict rehabilitation of the region”. (en)
- As mulheres em Artsaque são, em geral, composta por mulheres de origem étnica armênia, azeri (proveniente do Azerbaijão) e outros grupos étnicos presentes no sul do Cáucaso. Esta diversidade étnica de mulheres em Artsaque resultou porque, historicamente, Nagorno-Karabakh (ou Artsaque) tornou-se uma parte do Azerbaijão após a queda e a desintegração da União Soviética. No entanto, após o conflito de Nagorno-Karabakh, ocorrido entre 1988 e 1994 e que colocou de lados opostos forças militares da Armênia e Azerbaijão, a região é atualmente ocupado e governada pela Armênia. A declaração de independência de Artsaque não goza de aprovação por parte da Arménia e Azerbaijão. Atualmente, o território não é oficialmente reconhecido como uma nação pela comunidade internacional, apesar de ser de facto um país independente. Por estas razões, as mulheres em Artsaque estão muitas vezes sujeitas às políticas restritivas que afetam a república autoproclamada, como a falta de reconhecimento internacional e o direito de ir e vir restrito à república e ao território armênio. A extensão pertencente ao que hoje é conhecido geograficamente como Nagorno-Karabakh é ainda oficialmente e tecnicamente considerado como uma parte do Azerbaijão. As organizações de mulheres baseadas no Azerbaijão e na Arménia, são os principais apoiadores para o esforço de construção da paz no território desde 2004. Algumas das organizações envolvidas incluem o Centro de Recursos de Mulheres em Yerevan e a Fundação , sediada na Suécia mas com atuação no Azerbaijão. Políticas para as mulheres, tais como saúde e educação, ainda são escassas, embora o país receba grande apoio do governo armênio para lidar com direitos fundamentais básicos. As mulheres também estão sub-representadas politicamente, uma vez que o Parlamento de Artsaque nunca teve um parlamentar do sexo feminino eleito. Artsaque também não divulga ações e políticas que desenvolve voltado para as mulheres, apesar de ser de conhecimento amplo que os direitos civis básicos são garantidos a elas, tais como o sufrágio universal e o acesso à saúde e ao mercado de trabalho. O papel das mulheres nos esforços feitos por Artsaque incluem a realização de consultas em fóruns sobre a construção da paz, tais como as "Conferência de mulheres de Nagorno-Karabakh para a paz e a coexistência pacífica", realizada em julho de 2002, que foi realizada em Stepanakert, capital de Artsaque. Os temas abordados durante as conferências e fóruns incorporaram o papel das mulheres como forças de paz, a "consolidação da democracia" na região, dos direitos humanos em situações vulneráveis na área, execução de coexistência pacífica, a análise das consequências da guerra e conflito, diálogo entre as comunidades, a solução pacífica de controvérsias, protecção das mulheres e crianças, questões sócio-econômicas e políticas, e "reabilitação pós-conflito da região", dentre outros. (pt)
|
| rdfs:comment
|
- النساء في ناغورنو كاراباخ هُنَّ بشكل عام نساء أذربيجانيات وأرمنيات ومجموعات عرقية أخرى. نتج هذا المزيج من الأعراق في ناغورني كاراباخ لأن ناغورنو كاراباخ أصبحت، تاريخيًا، جزءًا من أذربيجان بعد سقوط وتفكك الاتحاد السوفيتي. لم يتم الاعتراف رسميًا بجمهورية أرتساخ كدولة أمر واقع من قبل المجتمع الدولي. (ar)
- The women in Nagorno-Karabakh are, in general, composed of Armenian women, Azerbaijani (Azeri) women, and other ethnic groupings. This “blend of races” of women in the Nagorno-Karabakh Republic resulted because, historically, Nagorno-Karabakh became a part of Azerbaijan after the fall and disintegration of the Soviet Union. Azerbaijan started a policy to change the ethnic composition of the region. Azerbaijanis were invited to move to Artsakh while Armenians were invited to leave. This change can clearly be seen in russian and soviet demographic charts. Artsakh whose population's majority has always been Armenian, was being turned into a majority-Azerbaijani region at the expense of the Armenian population. A campaign of sterilization had also been secretcly launched during the Karabagh Kh (en)
- As mulheres em Artsaque são, em geral, composta por mulheres de origem étnica armênia, azeri (proveniente do Azerbaijão) e outros grupos étnicos presentes no sul do Cáucaso. Esta diversidade étnica de mulheres em Artsaque resultou porque, historicamente, Nagorno-Karabakh (ou Artsaque) tornou-se uma parte do Azerbaijão após a queda e a desintegração da União Soviética. No entanto, após o conflito de Nagorno-Karabakh, ocorrido entre 1988 e 1994 e que colocou de lados opostos forças militares da Armênia e Azerbaijão, a região é atualmente ocupado e governada pela Armênia. A declaração de independência de Artsaque não goza de aprovação por parte da Arménia e Azerbaijão. Atualmente, o território não é oficialmente reconhecido como uma nação pela comunidade internacional, apesar de ser de facto (pt)
|
