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- A Breath of Life is the last novel by Brazilian author Clarice Lispector. It was published posthumously in Brazil in the late 1970s. The book takes the form of dialogue between a male "Author" and his female creation, Angela Pralini (a character who shares a name with a character who appears in Lispector's Where Were You at Night). The god-like author infuses the so-called breath of life into his creation who speaks, breathes, lives and dies at his behest. The author loves yet wants to destroy Angela even though he can not ultimately separate her from himself. The novel has been characterized as a lyrically schizoid duet between two distinct but overlapping voices which delve into the inner nature of thoughts, sensations, words, facts, and objects and the relations between each. The text is also said to confuse the two voices, and open up a wild space of contradiction and paradox. When Lispector died she left behind a mountain of fragments that compose what became A Breath of Life. The fragments were structured and organized by Olga Borelli, Lispector's assistant and friend. The final form of the book reflects the dark interior dialogue that took place in Lispector's head near the end of her life. In 2012, A Breath of Life was published for the first time in English by New Directions in a translation by edited by Benjamin Moser. (en)
- Um sopro de vida - Pulsações foi o último romance de Clarice Lispector. Escrito entre 1974 e 1977, foi publicado após a morte da autora em 1978. O modo como o romance foi construído remete a uma interrupção no processo de escrita do livro e denota que o mesmo só teria sido finalizado devido à morte de Clarice. De acordo com Benjamin Moser (2009), Um sopro de vida - Pulsações começou a ser escrito por volta do ano de 1974. “Ela [Clarice] não viveria para vê-lo publicado. Quando morreu, restava uma montanha de fragmentos, mais tarde ‘estruturados’ por Olga Borelli.” O fato de ser póstuma dá a essa obra, por associação, a sensação de inacabamento. Como lembra Moser, o leitor pode se perguntar se o resultado final é exatamente o que a autora queria que fosse, pois o livro foi “não apenas publicado, mas também, em certa medida, escrito após a morte de Clarice”, tendo em vista o fato de que Olga Borelli, sua melhor amiga, organizou os pedaços e até retirou uma frase, como ela mesma admite, “para a família não ficar muito sofrida.” Nessa passagem, o autor pede a Deus que dê à personagem, Ângela Pralini, um câncer do qual ela não pudesse se livrar. Olga considerou que a família ficaria chocada com o coincidente fato de Clarice ter morrido de câncer. Embora tenhamos de considerá-lo em seu aspecto inacabado, no que diz respeito à maneira como foi estruturado e publicado, Um sopro de vida é exatamente o que a personagem, o autor-narrador que cria Ângela Pralini, prevê: “Este ao que suponho será um livro feito aparentemente por destroços de livro.” (pt)
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