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| - Péricles de Andrade Maranhão (August 14, 1924 - December 31, 1961), who signed only as Péricles, was a Brazilian cartoonist and caricaturist. He moved to Rio de Janeiro around 1942, starting to work in Diários Associados magazines, where he published his first characters. Péricles also illustrated Millôr Fernandes' texts in the Pif-Paf section of O Cruzeiro. His greatest success, however, was the gag cartoon O Amigo da Onça, a character he drew for nearly 20 years, from 1943 until his death. O Amigo da Onça ("The Friend of the Jaguar" in literal translation) is a cynical man whose main objective in life is to harm or tease others. The name came from a joke that has some variations, but usually involves a hunter who tells a friend how he ran away from a jaguar, but his friend doubts him or (en)
- Péricles de Andrade Maranhão (Recife, 14 de agosto de 1924 — Rio de Janeiro, 31 de dezembro de 1961) foi um cartunista brasileiro de grande sucesso nos anos 1940 e 1950. Criado em Pernambuco, em 1942 Péricles mudou-se para o Rio de Janeiro, onde começou sua carreira nos veículos dos Diários Associados, de Assis Chateaubriand com As aventuras de Oliveira, o Trapalhão, publicadas na revista A Cigarra, também publicado como tira na revista O Guri. Na mesma revista, colaborou na sessão Pif-Paf, escrita por Millôr Fernandes. (pt)
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| - Péricles de Andrade Maranhão (August 14, 1924 - December 31, 1961), who signed only as Péricles, was a Brazilian cartoonist and caricaturist. He moved to Rio de Janeiro around 1942, starting to work in Diários Associados magazines, where he published his first characters. Péricles also illustrated Millôr Fernandes' texts in the Pif-Paf section of O Cruzeiro. His greatest success, however, was the gag cartoon O Amigo da Onça, a character he drew for nearly 20 years, from 1943 until his death. O Amigo da Onça ("The Friend of the Jaguar" in literal translation) is a cynical man whose main objective in life is to harm or tease others. The name came from a joke that has some variations, but usually involves a hunter who tells a friend how he ran away from a jaguar, but his friend doubts him or creates complicated situations, to which the hunter concludes by asking: "Are you my friend or friend of the jaguar?". The expression gained popularity with Péricles' character and is still used in Brazil today as a synonym for untrustworthy people. Péricles committed suicide on New Year's Eve 1961, asphyxiated by cooking gas. He also left a note on his doorstep that said "Don't strike a match". Getúlio Delphim and Zé Geraldo (signing together as "Equipe de O Cruzeiro") did O Amigo da Onça for two years. After them, worked on the comic from 1964 until his death in 1972. In 1999, Péricles was awarded posthumously with the Prêmio Angelo Agostini for Master of National Comics, an award that aims to honor artists who have dedicated themselves to Brazilian comics for at least 25 years. (en)
- Péricles de Andrade Maranhão (Recife, 14 de agosto de 1924 — Rio de Janeiro, 31 de dezembro de 1961) foi um cartunista brasileiro de grande sucesso nos anos 1940 e 1950. Criado em Pernambuco, em 1942 Péricles mudou-se para o Rio de Janeiro, onde começou sua carreira nos veículos dos Diários Associados, de Assis Chateaubriand com As aventuras de Oliveira, o Trapalhão, publicadas na revista A Cigarra, também publicado como tira na revista O Guri. Em outubro de 1943 a revista O Cruzeiro começou a publicar as histórias do Amigo da Onça, que se transformaria em um dos personagens mais populares do país, criado a pedido de Leão Gondim, editor da revista O Cruzeiro, inspirado nos cartoons Enemies of Man da revista americana Esquire e El enemigo del Hombre, personagem criado por Guillermo Divito para a revista argentina Patoruzú, seu nome veio de uma anedotaː Na mesma revista, colaborou na sessão Pif-Paf, escrita por Millôr Fernandes. Dono de uma personalidade atormentada, o sucesso fez com que o cartunista passasse a odiar sua criação, pois era sempre citado como "O criador do Amigo da Onça". Apesar disso, continuou ilustrando suas histórias semanalmente, por 17 anos ininterruptos. Morreu na noite de domingo, 31 de dezembro de 1961, véspera de ano novo de 1961 para 1962, em seu apartamento no Rio de Janeiro, abrindo o gás, mas, antes, fixou na porta um cartaz onde se lia: "não risquem fósforos". Sobre ele, escreveu o poeta Carlos Drummond de Andrade: "A solidão do caricaturista seria talvez reação contra a personagem, que o perseguia, que lhe era necessária e que lhe travara os meios de comunicar-se e comungar com outros seres". (pt)
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